A Tristeza dos convictos

Eu observo as pessoas, correndo
Vivendo suas convicções, como é bom ser convicto
É desafiar todos argumentos
É desafiar algumas posições
Podemos estar convictos do quanto somos ou do que não somos
Do quanto podemos ou não,
E em essencial do que sabemos, do que pensamos que sabemos
E do quanto não sabemos
Observei tristemente os que sabem
Como sofrem
Os que sabem não podem ir alem
São pessoas miseráveis vivendo suas verdades
E apenas suas verdades
Os convictos da religiosidade cega
Os convictos dos da fé merecivel
Os convictos de sua santidade
Convictos do quanto o céu lhes pertencem
Os convictos do quanto são melhores
Maiores, perfeitos
Os convictos das justificativas mais absurdas para seus atos
Os convictos que podem impressionar a Deus
Na verdade eu me encantei com os que não sabem
Com os que não podem
Com os que não merecem
Com os que estão longe
Ah por esses Deus suspira
Por esses o coração de Deus se volta
Pois não há nada em absoluto que um homem possa fazer
E se tornar merecedor por essa obra.
Aqueles outros que não podem mensurar a grandeza
Do amor de Deus , aqueles que não compreendem
O quanto podem ser amados apenas por ser amados
Aqueles que não crêem na verdade da cruz como sacrifício único
Digno de justificar o homem pelo sangue que correu
A estes meus pesares, pois que a luz do Cristo vivo
Ilumine as trevas dos corações cegados pelas
Suas convicções estapafurdias.
Que duvidem de si e creiam na graça

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